sábado, 3 de julho de 2010

Velha companheira

Num final de tarde , com o sol se pondo , vejo-me incompleta ; Seria apenas mais uma das minhas nostalgias? Ou o medo da minha reincidente companheira solidão?
Logo , então , começo a pensar como tudo era diferente , como tudo vem mudando tão rapido... Meus desejos destruidos , meus sonhos afastados ,as palavras me sufocando , e a cada grito interno e intermitente , sinto-me vazia , um vazio de alegria , um vazio de verdades. Cresci , e parece que meu mundo foi tornando-se real demais , tão real que as velhas mentiras começaram a surgir e a minha velha companheira tornou-se a me amedrontar , mas de um modo muito mais sufocante e duro ; de tal forma que nem no meus piores pesadelos consegueria externiza - la. Por fim , uma lagrima caiu , a respiração fugiu , olhei a minha volta e o novo surgiu - dentre a pior das tristezas , o bom sobreasaltou - se . Sorri e pude perceber o melhor em minha volta e como tudo isso não passara de mais uma das crises- é tempo de deixar o bem-estar tomar meu corpo, tomar o insistente vazio, é tempo de valorizar quem e o que me faz realmente bem.
Então , fugindo do novo que me tomava , a velha companheira sumiu e felicidade se fez por completa ;
Encontro-me novamente preenchida , mas sei que é não por muito tempo ...

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